O ARQUÉTIPO DA SOMBRA NA TEIA ONÍRICA: Uma análise simbólica do seriado Sandman
Arquétipo. Teia Onírica. Seriado Sandmann
A presente dissertação, em construção, propõe-se, inicialmente, a fazer um apanhado
sobre as séries televisivas, tanto no exterior quanto no Brasil, explorando a trajetória evolutiva
dessa categoria de narrativa até chegar às plataformas de streaming, abordando também as
mudanças no consumo desses produtos midiáticos. O arcabouço teórico utiliza como base
fundamental a psicologia analítica desenvolvida por Jung (2002, 2013, 2015), Anaz (2020),
Connie Zweig e Jeremiah Abrams (1994), Marie Louise Von Franz (2002), e Connie Zweig e
Steven Wolf (2000). O objetivo geral da pesquisa é investigar a presença e os efeitos do
arquétipo da sombra nos três primeiros episódios da primeira temporada do seriado Sandman da
Netflix. Para atingir esse objetivo, a dissertação se concentrará em identificar e analisar os
principais personagens da série que manifestam traços do arquétipo da sombra. Além disso, será
investigado como os elementos da linguagem fílmica, como montagem, figurino, uso de cores e
encenação, contribuem para a produção do simbolismo presente na série. A análise será
fundamentada a partir de três episódios específicos: “O Sono dos Justos”, “Anfitriões
Imperfeitos” e “Sonhe Comigo”. Para a realização das análises simbólicas, serão priorizados os
frames e recortes transcritos da narrativa que ilustram as características do arquétipo da sombra,
bem como a influência do inconsciente nas decisões humanas, pois compreende-se que esses
elementos contribuem para a construção do significado dentro da narrativa. O seriado
selecionado é baseado em uma coletânea de quadrinhos lançada em 1989 pela editora Vertigo,
um selo da DC Comics, escrita por Neil Gaiman, autor britânico e pós-moderno, que também
participou das filmagens do seriado. Os resultados da pesquisa estão em desenvolvimento, pois
as análises não foram concluídas.